Que dizer de um romance em que dois capítulos são de páginas em branco, a ser preenchidas pelo leitor? Em que a dedicatória se põe à venda? Em que o prefácio se encontra na página 202? Em que linhas tortuosamente riscadas, como se pela mão de uma criança, representam os volteios da narrativa? Que pula […]
Sterne, o irlandês que influenciou Machado Ler mais »
31/10/2022 – 08:13 – O Encontro com o Autor — evento mensal sobre literatura da Câmara dos Deputados — recebe para um bate-papo sobre a obra de Carlos Drummond de Andrade o consultor legislativo aposentado da Câmara dos Deputados Edmílson Caminha, que escreveu os livros “Drummond, a lição do poeta”, “Em louvor a Drummond” e
Os 120 anos de nascimento de Carlos Drummond de Andrade Ler mais »
“Minha pátria é a Língua Portuguesa”. Nada me expressa melhor, como ser humano, como cidadão, como professor, como jornalista, como escritor do que a sentença de Bernardo Soares no Livro do Desassossego. Simplesmente, não me consigo imaginar falante de outra língua que não a da carta escrita por Pero Vaz de Caminha, de quem me
A Lusofonia que une, irmana e engrandece Ler mais »
Nélida Piñon. Rio de Janeiro, Brasil, 05 de novembro 2014. EPA/ANTONIO LACERDA Se não se publicasse nenhum outro grande romance no Brasil dos anos 1980, salvaria a década, sozinho, A República dos Sonhos (Rio de Janeiro : Francisco Alves, 1984). Culminância de qualquer carreira literária, Nélida Piñon escreveu-o aos 47 anos, já respeitada como a
República de Histórias e de Sonhos Ler mais »
Imagine-se alguém que se proponha discorrer, em um só volume, sobre a vida e a obra de vários nomes importantes da literatura mundial. Ainda mais: permite-lhes filtrar o que dizer de si próprios. Façanha assim foi brilhantemente empreendida por um brasileiro, José Paulo Cavalcanti Filho, com Fernando Pessoa: uma quase autobiografia (Rio de Janeiro :
Um Monumento em Honra de Pessoa Ler mais »
Há leituras que, considerado o tempo exigido pelo tamanho da obra, apresentam-se ao leitor como verdadeiros “projetos” de execução em longo prazo. Assim me dispus, em 2019, a ler a monumental trilogia O tempo e o vento, de Erico Verissimo, animado pelos 70 anos a que chegava a publicação da primeira parte, O Continente, lançada
O tempo, o Vento e a Grandeza de Erico Veríssimo Ler mais »
Na manhã quente e luminosa do dia 16 de janeiro de 1983, um domingo, Ana Maria e eu, mais os amigos Maria Lima e Olavo Colares, partimos da Serra do Estêvão ao encontro de Rachel. Grande proprietária de terras, a família Queiroz era dona das fazendas Califórnia, Itália, Manaus, Biscaia e Junco, nos sertões de
A SENHORA DO NÃO ME DEIXES Ler mais »
Era a última noite da viagem que fazíamos a quatro, Ana Maria e eu com Lula e Olavo, amigos-irmãos e compadres diletos. No East Village, acertamos ao escolher o Porsena, onde pedimos uma boa massa e um vino rosso di Toscana com ela condizente, que não nos pesasse na cabeça nem no bolso. Mais tarde,
MILAGRE EM NOVA YORK Ler mais »
No excelente posfácio que escreveu para a nova edição, pela Companhia das Letras, do A morte e a morte de Quincas Berro Dágua, de Jorge Amado, Affonso Romano de Sant’Anna surpreende muitos leitores, ao afirmar que a célebre personagem do romancista existiu mesmo: chamava-se Cabo Plutarco, e repousa no carneiro nº 6059 do Cemitério do
A VERDADEIRA HISTÓRIA DE QUINCAS BERRO DÁGUA Ler mais »
