Passado

O New York Times usou a expressão do título deste artigo na inauguração do Museu da Língua Portuguesa. Sete anos depois, foi exactamente disso que se tratou na conferência em Lisboa sobre a afirmação do Português no mundo.

Segundo grande encontro sobre o futuro da língua de Camões vai aprovar o plano de acção de Lisboa.

Três artistas urbanos estão a pintar um mural na zona de Telheiras, em Lisboa, dedicado ao idioma português, com o objetivo de aliar a modernidade à conferência sobre a língua que se realiza esta semana.

O investigador da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa António Branco considerou hoje que a investigação científica e o desenvolvimento de tecnologia sobre o português “têm que ser pensados como uma política de língua”.

Um responsável da Universidade de Estudos Estrangeiros de Pequim (BSFU) pediu hoje a colaboração da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) para ultrapassar alguns problemas criados pela procura e oferta, contínua e crescente, do ensino do português.

A diretora do departamento de Estudos Portugueses da Universidade de Macau afirmou hoje esperar que no Plano de Ação de Lisboa, a aprovar pela CPLP, haja uma referência ao português como língua oficial da Região Administrativa Especial chinesa.

O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, pediu hoje um “envolvimento muito mais significativo” dos países lusófonos para “desenvolver uma economia de conhecimento” em torno da língua portuguesa.

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, sublinhou hoje a utilização do Português nos negócios, o que lhe confere”valor económico importante”, salientando ainda as potencialidades do uso da língua na ciência e cultura.

O secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Murade Murargy, propôs hoje, em Lisboa, a criação de um programa para promover a mobilidade de estudantes, professores e investigadores entre os Estados-membros.

O ministro do Ensino Superior, Ciência e Inovação cabo-verdiano destacou hoje a necessidade de articular a diversidade dos falantes da língua portuguesa, mesmo fora do espaço lusófono, para projetar o português nos próximos tempos como língua planetária.