Author name: Miguel Real

Miguel Real, investigador do CLEPUL - Centro de Literaturas e Culturas Europeias e Lusófonas da Universidade de Lisboa, publicou os romances Memórias de Branca Dias (2003), A Voz da Terra (2005), O Último Negreiro (2006), O Último Minuto na Vida de S. (2007), O Sal da Terra (2008), A Ministra (2009), As Memórias Secretas da Rainha D. Amélia (2010), A Guerra dos Mascates (2011), O Feitiço da Índia (2012), A Cidade do Fim (2014), O Último Europeu (2015), O Deputado da Nação (em co-autoria com Manuel da Silva Ramos – 2016), Cadáveres às Costas (2018), e (em co-autoria com Filomena Oliveira) as peças de teatro Uma Família Portuguesa e Europa, Europa! (2016), e os ensaios Narração, Maravilhoso, Trágico e Sagrado em “Memorial do Convento” de José Saramago (1998), O Marquês de Pombal e a Cultura Portuguesa (2005), O Último Eça (2006), Agostinho da Silva e a Cultura Portuguesa (2007), Eduardo Lourenço e a Cultura Portuguesa (2008) e Padre António Vieira e a Cultura Portuguesa (2008), A Morte de Portugal (2007), Matias Aires. As Máscaras da Vaidade (2008), José Enes. Filosofia, Açores e Poesia (2009), Introdução à Cultura Portuguesa (2011), O Pensamento Português Contemporâneo. 1890 – 2010 (2011), Nova Teoria do Mal (2012), Romance Português Contemporâneo. 1950 – 2010 (2012), Nova Teoria da Felicidade (2013), Comentário a "Mensagem" de F. Pessoa (2013), Nova Teoria do Sebastianismo (2014), O Futuro da Religião (2014), Manifesto em Defesa de uma Morte Livre (2015), Portugal – Um País Parado no Meio do Caminho. 2000 – 2015 (2015), O Teatro na Cultura Portuguesa do Século XX (2016), Nova Teoria do Pecado (2017), Traços Fundamentais da Cultura Portuguesa (2017) e Fátima e a Cultura Portuguesa (2018). Recebeu o Prémio Revelação Ficção da As. Port. de Escritores; Prémio revelação de Ensaio da As. Port. de Escritores; Prémio Fernando Namora de Literatura; Prémio Ficção Ler/Círculo de Leitores; Prémio Ficção da Sociedade Portuguesa de Autores, Prémio Jacinto do Prado Coelho da Associação Portuguesa de Críticos Literários e, em conjunto com Filomena Oliveira, o Grande Prémio de Teatro do Teatro Aberto e SPA.

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A profecia de Fernando Pessoa

A visão pessoana de um Quinto Império nasce nos versos desta obra, épica, metafórica e profética. A Mensagem é o sonho de Portugal. «Sou um nacionalista místico, um sebastianista racional», escreveu o poeta sobre o único livro de poemas em português publicado a 1 de dezembro de 1934, um ano antes da sua morte. Nos […]

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José Gardeazabal, “O Romance da Pandemia”

Quarentena. Uma história de Amor, terceiro romance de José Gardeazabal (JG), prossegue as particularidades da escrita do autor: linguagem culta, mas não apresentada eruditamente; fragmentos textuais (41), não propriamente capítulos, desenhando um romance-palimpsesto; capacidade metafórica brilhante (é, porventura o escritor português que mais longe leva esta capacidade imaginativa, interseccionando  planos ou campos semânticos radicalmente diferentes);

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O que Saramago nos ensina

A vida de Saramago (1922 – 2010) é um óptimo exemplo cívico. O menino que, em 1998, se tornou o único Prémio Nobel da Literatura de Língua Portuguesa teve uma infância e uma adolescência que o condenavam a ser apenas – e apenas – um serralheiro ou um mecânico de automóveis, e este foi o

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Entrevista a Miguel Real

“Como nó central do imaginário português, o mito sebastianista sintetizou os quatro complexos culturais recorrentemente sofridos pelos portugueses: o complexo de Viriato ou viriatino; o complexo de Padre António Vieira ou vieirino; o complexo do Marquês de Pombal ou pombalino e o complexo canibalista, vinculado à inveja individual e à intolerância coletiva. Guilherme d’Oliveira Martins

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Maria Teresa Horta – Uma escrita feminista e a busca de um lirismo puro

Ana (Lisboa, Ed. Futura, 1974), primeiro livro individual de prosa de Maria Teresa Horta (MTH, n. 1937) contém o selo definitivo da escrita da autora. Um discurso do desejo feminino, uma topografia do desejo centrado no corpo da mulher, um texto fragmentado, não lógico, que evolui por iluminações, um tempo intemporal, memórias do passado coabitando

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