Loulé, Faro, 05 mai 2022 (Lusa) – O escritor José Eduardo Agualusa foi o vencedor do Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários, da Associação Portuguesa de Escritores (APE), com o livro “O Mais Belo Fim do Mundo” (Quetzal), anunciou hoje a organização.
O Grande Prémio de Literatura Crónica e Dispersos Literários APE/Câmara Municipal de Loulé foi atribuído por unanimidade do júri, constituído por Carina Infante do Carmo, Carlos Albino Guerreiro e Fernando Batista, indicou a APE em comunicado.
Na ata de atribuição do prémio, o júri justificou a sua escolha com a “destreza na escrita da crónica, que se matiza nas formas do conto, do ensaio e do apontamento diarístico sem comprometer o desenho calibrado do livro”.
“Na mão de José Eduardo Agualusa a crónica é uma sonda apurada dos dias comuns pessoais e do tempo coletivo que é o nosso, tenso, conturbado, alargando-nos o horizonte para geografias sobretudo africanas mediante uma escrita bela, lúcida e poética”, acrescentou o júri.
O Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários, instituído pela APE, com o patrocínio da Câmara Municipal de Loulé, “destina-se a galardoar anualmente uma obra em português, de autor português, publicada em livro e em primeira edição em Portugal, no ano de 2021”.
O valor monetário deste galardão é de 12 mil euros.
A cerimónia de entrega do prémio terá lugar no Dia do Município de Loulé, no próximo dia 26 de maio.
No ano passado, o vencedor do Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários foi Lídia Jorge, com o livro “Em todos os sentidos” (D. Quixote).
Em edições anteriores, este prémio já distinguiu os autores José Tolentino Mendonça, Rui Cardoso Martins, Mário Cláudio, Pedro Mexia e Mário de Carvalho.
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JOSÉ EDUARDO AGUALUSA
PREMIADO COM O GRANDE PRÉMIO DE CRÓNICA E DISPERSOS LITERÁRIOS
Um júri constituído por Carina Infante do Carmo, Carlos Albino Guerreiro e Fernando Batista decidiu, por unanimidade, atribuir o Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários APE/ C.M. de Loulé ao livro O Mais Belo Fim do Mundo, de José Eduardo Agualusa (Quetzal).
Na acta pode ler-se: O júri decidiu atribuir o Prémio pela destreza na escrita da crónica, que se matiza nas formas do conto, do ensaio e do apontamento diarístico sem comprometer o desenho calibrado do livro. Na mão de José Eduardo Agualusa a crónica é uma sonda apurada dos dias comuns pessoais e do tempo colectivo que é o nosso, tenso, conturbado, alargando-nos o horizonte para geografias sobretudo africanas mediante uma escrita bela, lúcida e poética.
O Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores com o patrocínio da Câmara Municipal de Loulé, destina-se a galardoar anualmente uma obra em português, de autor português, publicada em livro e em primeira edição em Portugal, no ano de 2021. Na presente edição, o valor monetário deste galardão para o autor distinguido é de € 12.000,00 (doze mil euros).
A cerimónia de entrega do prémio decorrerá no Dia do Município de Loulé, no próximo dia 26 de Maio.
O Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários distinguiu já os autores José Tolentino Mendonça, Rui Cardoso Martins, Mário Cláudio, Pedro Mexia, Mário de Carvalho e Lídia Jorge.
Lisboa, 5 de Maio de 2022.
José Eduardo Agualusa nasceu na cidade do Huambo, em Angola, a 13 de Dezembro de 1960. Estudou Agronomia e Silvicultura. Viveu em Lisboa, Luanda, Rio de Janeiro e Berlim. É romancista, contista, cronista e autor de literatura infantil. Os seus romances têm sido distinguidos com os mais prestigiados prémios nacionais e estrangeiros, como, por exemplo, o Grande Prémio de Literatura RTP (atribuído a Nação Crioula, 1998); também os seus contos e livros infantis foram merecedores de prémios, como o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco da APE (Fronteiras Perdidas) e o Grande Prémio de Literatura para Crianças da Fundação Calouste Gulbenkian, respectivamente. O Vendedor de Passados ganhou o Independent Foreign Fiction Prize, em 2004, e, mais recentemente, o romance Teoria Geral do Esquecimento foi finalista do Man Booker Internacional, em 2016, e vencedor do International Dublin Literary Award (antigo IMPAC Dublin Award), em 2017.
(Fonte: Quetzal)
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