Author name: Conceição Lima

Conceição Lima nasceu em Santana, na ilha de São Tomé, São Tomé e Príncipe, a 8 de Dezembro de 1961. Jornalista, poetisa e cronista. Foi durante longos anos jornalista e produtora dos Serviços em Língua Portuguesa da BBC, em Londres. É licenciada em Estudos Africanos, Portugueses e Brasileiros pelo King's College of London e possui o grau de Mestre em Estudos Africanos, com especialização em Governos e Políticas na África subsaariana, pela School of Oriental and African Studies, SOAS, Londres. Pela Editorial Caminho, de Lisboa, publicou O Útero da Casa (2004), A Dolorosa Raiz do Micondó (1ª edição 2006, 2ª edição 2008) e O País de Akendenguê (2011). Em 2015, em edição de autor, publicou Quando Florirem Salambás no Tecto do Pico. Está traduzida para o alemão, árabe, checo, espanhol, francês, galego, inglês, italiano, servo-croata e turco.

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Poetisa são-tomense Conceição Lima distinguida com Prémio Northern California Book Award

A antologia da poetisa são-tomense Conceição Deus Lima foi galardoada com o 44.º Prémio anual Northern California Book Award, segundo uma nota de imprensa da Editorial Caminho enviada hoje à agência Lusa. “Acaba de nos chegar a notícia de que a antologia ‘No Gods Live Here’, que é uma recolha de poemas de Conceição Lima […]

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“O Mundo Visto do Meio”, Crónicas seguidas de um Auto do séc. XX

Estas crónicas, entre muitas outras excluídas do formato livro ou, simplesmente, retidas ainda numa zona de hesitação entre publicar e não publicar, foram transcorrendo ao longo dos dias, ao longo de anos, ao longo dos tempos de ofício de jornalista. Umas acionadas por factos, considerados, por uma ou outra razão, relevantes e dignos de registo,

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Esta Viagem

Esta viagem não responde às minhas perguntas. Trespassei o aço das certezas. Heranças, devorei-as. A etapa seguinte rasga a prévia cartografia Toda a fronteira é um apelo à renúncia Perscrutei mares cidades sinais nas pedras papiros Ao encontro da linguagem da tribo azul Cada passo me afasta de um rito sagrado. Esta caminhada decreta um

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Sacra Dialética

Afinal, os santos também ficam desactualizados, não é? Já o sabíamos, mas decidi trazer São Tomé e Príncipe como exemplo. Na minha infância, San Ximon D’Azuda (São Simão de Ajudá) e Nosa Xola d’Ola (Nossa Senhora da Hora) eram veneradíssimos. Veneradíssimos. Não havia canção popular que não os invocasse com fervor, unção e devoção. (Havia,

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O AMOR DO RIO 

Os sonhos do porvir, os cantos que cantei, carrego-os [na voz Antes da minha voz, já um nome fora dado a cada coisa [e a cada coisa uma medida Em cada nome pus apenas um sopro de lume insubmisso; [em cada coisa, uma sugestão de prumo e de estrela. Sorve agora das palavras o travo,

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