Proibição de comercialização de bens sem informação na língua oficial de Moçambique

Supermercados moçambicanos já têm 70% de produtos com rótulo em português

Maputo, 09 jul 2024 (Lusa) – Pelo menos 70% dos produtos vendidos nos supermercados em Moçambique já têm rótulo em português, por força da proibição de importação e comercialização de bens sem informação na língua oficial, disse o Instituto Nacional de Normalização e Qualidade (Innoq).

“Estamos a trabalhar com os grandes importadores que estão a enviar os rótulos para a correção no Innoq e registamos progressos”, afirmou o diretor-geral desta entidade, Geraldo Albasini, em declarações ao Notícias, principal diário moçambicano.

Albasini salientou que, há três anos, apenas metade dos produtos vendidos nos supermercados moçambicanos tinham informação em português, deixando os consumidores sem conhecimento das especificidades dos bens que compram.

“Há situações em que as pessoas precisam de consumir um determinado produto em função dos ingredientes lá indicados, das percentagens e da informação nutricional e precisam de ter essa informação na sua língua oficial”, explicou.

A obrigatoriedade de incluir a língua portuguesa nas embalagens de produtos foi definida em 2006 em decreto, mas só recentemente é que passou a ser imposta pelas autoridades, através de ações inspetivas.

PMA // VM – Lusa/Fim

Automobilistas de Maputo dizem que a proposta do Governo de escalonar horários de trabalho, atrasando a abertura de alguns serviços, não vai resolver “problema de congestionamento” e pedem melhores estradas e transportes públicos de qualidade, Moçambique, 20 de junho de 2024. O Governo moçambicano pretende escalonar os horários de trabalho de Maputo, atrasando em uma hora a abertura dos grandes supermercados e comércio retalhista, bem como da função pública, para retirar 55 mil passageiros da estrada. LUÍSA NHANTUMBO/LUSA
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