PR moçambicano inaugura 10 escolas construídas pela Fundação Tsu Chi em Sofala

Beira, Moçambique, 03 set 2025 (Lusa) – O Presidente moçambicano, Daniel Chapo, inaugurou hoje 10 escolas construídas pela Fundação Tzu Chi na província de Sofala, afetada pelo ciclone Idai em 2019, enaltecendo o contributo da fundação budista na reconstrução de infraestruturas na região.

“Ao testemunharmos a entrega destas infraestruturas, somos lembrados dos desafios que Moçambique enfrenta na gestão de desastres naturais, que ciclicamente devastam o nosso país, com particular excedência para província de Sofala (…). Portanto, hoje inauguramos de uma só vez dez escolas na província”, declarou Daniel Chapo, durante a entrega de uma das escolas no distrito de Nhamatanda, na província de Sofala, centro do país.

O chefe de Estado referiu que, através do Projeto de Reconstrução e Reassentamento do Ciclone Idai, a Fundação Tzu Chi definiu como meta, para ajuda naquela região, a construção de raiz de 23 escolas, com um total de 400 salas mobiladas, além de quatro bairros de reassentamento, num total de 3.132 casas, um centro de saúde, quatro infraestruturas comunitárias e uma esquadra policial.

Chapo enalteceu ainda a Tzu Chi pelo cumprimento dos prazos e termos dos contratos definidos pelo projeto para entrega das infraestruturas, referindo que, a partir de hoje, milhares de crianças daquela província passarão a beneficiar de “edifícios escolares modernos e equipados”.

“Estas escolas que inauguramos hoje, o prazo previsto [para entrega] era o dia 30 de setembro”, referiu o chefe de Estado de Moçambique.

Para o Presidente moçambicano, ao investir milhões de dólares a título de donativo, a fundação contribui “significativamente” para normalização da vida das populações, através da disponibilização de casas e infraestruturas “mais seguras, resilientes e de boa qualidade”.

O pacote de apoio à reconstrução da fundação em Sofala está orçado em 108 milhões de dólares (101 milhões de euros), inteiramente disponibilizados pela organização, que está em Moçambique desde 2012, apoiando as autoridades em momentos de emergência.

Moçambique é considerado um dos países mais severamente afetados pelas alterações climáticas no mundo, enfrentando ciclicamente cheias e ciclones tropicais durante a época chuvosa, que decorre entre outubro e abril.

O período chuvoso de 2018/2019 foi dos mais severos de que há memória em Moçambique: 714 pessoas morreram, incluindo 648 vítimas dos ciclones Idai e Kenneth, dois dos maiores de sempre a atingir o país.

LYCE // ANP – Lusa/Fim

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