Morreu a escritora Maria Isabel Barreno

Maria Isabel Barreno, uma das três autoras de “Novas Cartas Portugueses”, proibida pela ditadura de Salazar, morreu, este sábado, aos 77 anos.

Foi Conselheira Cultural para o Ensino do Português em França e publicou 24 títulos, entre romance e investigação na área da Sociologia.

Recebeu diversas distinções, entre as quais o Prémio Fernando Namora, pelo romance “Crónica do Tempo” (1991), e o Prémio Camilo Castelo Branco e o Prémio Pen Club Português de Ficção, pelo livro de contos “Os Sensos Incomuns” (1993), e em 2004 foi feita Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.

“Vozes do Vento”, sobre a história dos antepassados do seu pai em Cabo Verde, foi o último romance que publicou, em 2009, após uma pausa de 15 anos na escrita durante a qual desenvolveu atividades noutros campos artísticos, nomeadamente as artes plásticas, com várias exposições de desenho e tapeçaria. Depois, em 2010, editou ainda o livro de contos “Corredores Secretos (seguido de “Motes e Glosas”)”. Ler o artigo completo (JN)

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