Maputo, 22 out 2025 (Lusa) – A presidente da Assembleia da República de Moçambique prometeu hoje promover a aproximação entre parlamentos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e esforços para garantir a mobilidade entre os Estados-membros.
“Assumimos com sentido de responsabilidade esta nobre missão e vamos promover uma agenda de aproximação entre os parlamentos, com foco na mobilidade, inclusão social, juventude e transição energética”, disse a presidente da Assembleia da República, que assumiu em julho a presidência da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (AP-CPLP), Margarida Talapa.
Ao dirigir a abertura da segunda sessão ordinária desta legislatura no parlamento moçambicano, em Maputo, Talapa considerou ser um “marco histórico” Moçambique presidir à AP-CPLP, referindo que é uma oportunidade para colocar esta comunidade de falantes da língua portuguesa no centro das decisões mundiais.
Moçambique assumiu em 15 de julho a presidência rotativa da AP-CPLP, sucedendo à Guiné Equatorial, num mandato de dois anos que assume ser focado na paz e inclusão.
“Esta é uma caminhada que deve ser coletiva, e que cada país deve assumir o seu papel para o crescimento da organização para promover mais união, coesão e trabalho conjunto”, disse a presidente do parlamento de Moçambique, Margarida Talapa, ao assumir o cargo.
Nas mesmas declarações, prometeu apostar no fortalecimento da democracia e Estado de direito e no acompanhamento da execução do acordo de mobilidade entre os países-membros, incluindo a realização de reuniões periódicas com vista a assegurar acordos que facilitem a mobilidade na CPLP.
Talapa assumiu que vai focar-se na atração de investimentos privados com harmonização de taxas alfandegárias e fiscais entre países-membros e na promoção da língua portuguesa e da cultura dos países da CPLP, incluindo revisão dos estatutos do órgão e avanços em matérias de igualdade de género.
Fundada em 1996, a CPLP integra nove países – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
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