Isabel Alçada apresentou hoje em Macau “Missão Impossível”

Editado pela Fundação Jorge Álvares, “Missão Impossível” foi escrito em parceria com Ana Maria Magalhães, com quem Isabel Alçada assinou outros títulos sobre o oriente, como “Uma Aventura em Macau” e “Tufão nos Mares da China”. As duas autoras escreveram ainda “Os Descobrimentos Portugueses. Viagens e Aventuras”, este último em coautoria com Luís de Albuquerque e traduzido para chinês.

“Missão Impossível”, que já tinha sido distribuído pela Fundação Jorge Álvares às bibliotecas escolares em Portugal, passa agora a integrar o acervo da Escola Portuguesa de Macau (EPM), num total de 500 exemplares.

O livro destinado ao público infanto-juvenil relata “um mistério” que envolve uma garrafa de porcelana decorada a azul-cobalto sob o vidrado, que foi encomendada pelo navegador Jorge Álvares e é parte do espólio da Fundação homónima, estando em exposição no Museu do Centro Científico e Cultural de Macau, em Lisboa.

“Este livro pretende aprofundar a relação entre Portugal e Macau, dando a conhecer às crianças alguma coisa da história e da realidade de Macau e do Oriente, e criando também uma ponte de comunicação entre as escolas portuguesas e a Escola Portuguesa de Macau”, afirmou Isabel Alçada.

A Escola Portuguesa de Macau foi ainda o local escolhido para apresentar a biblioteca digital da Fundação Jorge Álvares, cujas coleções temáticas, divididas em três grandes áreas – Tradições de Macau e da China, História de Macau e Como é Macau estão disponíveis em http://www.fundacaojorgealvares-bibliotecadigital.com.

O projeto é do centro de investigação para tecnologias interativas da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e integra livros da história e cultura de Macau e da China produzidos por professores da EPM.

“Com estes livros digitais e esta narrativa [“Missão Impossível] que os projeta para o oriente, os alunos podem ir mais longe: podem sentir interesse e curiosidade por saber mais e, por outro lado, receber informação”, destacou Isabel Alçada.

A escritora, que durante a manhã apresentou a obra a alunos em Macau, sublinhou a importância do contacto com os mais jovens para que “se interessem ainda mais pela leitura e pela escrita”.

“Para mim também é muito agradável ver que os professores promovem a leitura na sala de aula e nas bibliotecas escolares, que são essenciais para o desenvolvimento intelectual dos mais novos. Não venho aqui dinamizar a leitura – isso são os professores que fazem – mas venho potenciar essa dinamização”, acrescentou.

Isabel Alçada observou ainda a curiosidade que o oriente gera em Portugal, onde “há muito interesse pela aprendizagem do chinês”.

“A partir de algumas imagens, os miúdos começam a imaginar o exotismo longínquo, o diferente. E depois, muitos têm amigos chineses na escola, sabem que é diferente. Eles têm interesse em conhecer. Se os professores desenvolverem esse interesse é muito mais fácil a aproximação”, sustentou.

FV // APN – Lusa/fim

Foto: Isabel Alçada, enquanto Ministra da Educação visita a Escola EB 1 no âmbito de uma visita às escolas do Bairro do Cerco no Porto, 18 de junho de 2010. PEDRO FERRARI/LUSA

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