Bissau, 03 dez (Lusa) – O Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa (FESTin) chega no sábado à Guiné-Bissau para exibir 10 filmes até 10 de dezembro, anunciou a organização.
O cartaz inclui formatos de curta, média e longa-metragem de ficção, animação e documentário.
“O Espinho da Rosa” de Filipe Henriques, rodado em 2013 em Portugal e na Guiné-Bissau, é a obra de ficção que abre a programação que passa na totalidade pelo Centro Cultural Português de Bissau, sempre a partir das 18:00.
A comédia “Assim, Assim” de Sol de Carvalho, passa também no sábado.
O domingo está reservado para “Impunidades Criminosas”, fita de ficção de Sol de Carvalho rodada em Moçambique.
Na segunda-feira passa “Yetu – A Nossa Música” de Ulika Franco e na terça será a vez de ver “Quitupo, Hoyé”, documentário de Chico Carneiro e Rogério Manjate sobre as descobertas de gás natural em Moçambique.
Segue-se, no mesmo dia, outro documentário: “Água para Tabatô”, de Paulo Carneiro, rodado na Guiné-Bissau.
De Timor chega “Fraternuras”, um debate sobre o estado da cultura do país, a exibir na quarta-feira, antes de “Jogo de Xadrez”, um drama rodado no Brasil por Luís António Pereira.
No último dia passa a curta “Acalanto”, adaptação do conto “A Carta” de Mia Couto e um “clássico” do cinema guineense: “Os Olhos Azuis de Yonta” de Flora Gomes, que conta a caminhada de afirmação da jovem Yonta, à semelhança do país que se tenta afirmar na década de oitenta.
O cartaz do FESTin na Guiné-Bissau inclui ainda um programa infantil que vai ser exibido entre segunda e quinta-feira, às 16:00, com a exibição de um longa-metragem e sete curtas de ficção e de animação.
As obras exibidas pelo FESTin têm como requisito fundamental serem faladas em Português e serem oriundas dos países que compõem a Comunidade dos Países Lusófonos (CPLP).
LFO // JMR – Lusa/fim
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