De 10 de fevereiro a 30 de abril, a Fundação Calouste Gulbenkian recebe a exposição Fernando Pessoa, Plural como o Universo, concebida e organizada pela Fundação Roberto Marinho e pelo Museu da Língua Portuguesa de São Paulo, onde foi inaugurada em agosto de 2010, tendo depois sido mostrada, em março de 2011, no Centro Cultural Correios, do Rio de Janeiro.
O objetivo da exposição é oferecer o vastíssimo painel de uma vida-obra e de uma obra-vida, confrontando o visitante, etapa por etapa, com um relato dos acontecimentos biográficos na sua íntima relação com a formação e a criação literária do poeta.
A exposição tem uma forte componente multimédia e interativa: filmes, vozes e sons, poemas ditos, páginas de livros e poemas que, com um só toque do visitante, se alternam e desfolham. Inclui ainda documentos inéditos, pinturas e alguns objetos que nunca foram expostos em Portugal.
Fernando Pessoa, plural como o universo
Fernando Pessoa, plural como o Universo
“ A minha arte é ser eu, eu sou muitos.”
( Fernando Pessoa, s/d)
Ao morrer, no dia 30 de novembro de 1935 na cidade de Lisboa, Fernando Pessoa deixou em casa uma arca com milhares de textos inéditos, manuscritos e datiloscritos.À medida que foram sendo descobertos e publicados, ao longo do século XX, esses textos passaram a formar um dos mais belos e importantes conjuntos de obras da língua portuguesa.
Primeiro autor estrangeiro a ser homenageado em uma exposição pelo Museu da Língua Portuguesa, Fernando Pessoa é conhecido como o mais brasileiro dos poetas portugueses.