Comunicação de Cristiana Agapito

“Todos os países lusófonos [exceto Timor-Leste e São Tomé-Príncipe] registaram uma evolução positiva e um crescimento assinalável no que toca ao aumento da sua produção científica”, disse Cristiana Agapito, da Direção-Geral de Estatísticas de Educação e Ciência (DGEEC) do Ministério da Educação e da Ciência.

A responsável falava numa sessão dedicada a afirmação do português como língua de ciência e inovação, que hoje decorreu no âmbito da 2.ª Conferência da Língua Portuguesa no Sistema Mundial que decorre em Lisboa.

O único país lusófono que registou um retrocesso foi São Tomé e Príncipe, precisou a mesma responsável.

A iniciativa, que decorre até quarta-feira na reitoria da Universidade de Lisboa, retoma os grandes temas que ocuparam a 1.ª conferência, realizada em Brasília em 2010, e avalia os progressos alcançados em domínios como a implantação do português nas organizações internacionais, a promoção do ensino da língua, a entrada em vigor do acordo ortográfico – e, de modo mais geral, a difusão da língua portuguesa à escala mundial.

Quando analisado o número de publicações científicas feitas em colaboração entre os países lusófonos (2002-2012), os dados da DGEEC demonstram que Portugal colabora sobretudo com Brasil (4.083), seguido de Moçambique (142), Angola (71) e Cabo Verde (27).

Na área das Ciências Médicas e da Saúde os cientistas portugueses colaboram sobretudo com Moçambique, enquanto nas Ciências Naturais o parceiro predominante é Angola.

Nas Ciências Exatas é o Brasil que mais parcerias tem a registar com Portugal, com um total de total de 1.790 de publicações conjuntas entre 2002 e 2012, referem os mesmos dados.

SK // JMR – Lusa/Fim


 

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