Com a aplicação da AfCFTA, medidas de facilitação do comércio que reduzem a burocracia e simplificam os procedimentos aduaneiros iriam dar origem a cerca de USD 300 000 milhões dos USD 450 000 milhões em potenciais ganhos de rendimento.
A execução da AfCFTA iria contribuir para pôr em marcha as diversas reformas profundas necessárias para aumentar o crescimento a longo prazo nos países africanos.
O acordo de Zona de Comércio Livre Continental Africana (AfCFTA) irá criar a maior zona de comércio livre do mundo medida pelo número de países participantes. O pacto estabelece a ligação entre 1 300 milhões de pessoas em 55 países com um valor combinado do produto interno bruto (PIB) de USD 3,4 biliões. Tem potencialidade para retirar 30 milhões de pessoas da pobreza extrema mas a consecução do seu potencial pleno irá depender da adopção de reformas de políticas e de medidas de facilitação de comércio significativas.
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O âmbito da AfCFTA é vasto. O acordo irá reduzir as tarifas entre os países membros e abrangerá áreas de políticas como a facilitação do comércio e serviços, bem como medidas reguladoras tais como padrões sanitários e barreiras técnicas ao comércio. A integral implementação da AfCFTA iria reformular mercados e economias na região e impulsionar a produção nos serviços, nos sectores da indústria transformadora e de recursos naturais.
Com a economia global a atravessar um período de turbulência devido à pandemia da COVID-19, a criação do vasto mercado regional AfCFTA representa uma importante oportunidade para ajudar os países africanos a diversificarem as suas exportações, aceleraram o crescimento e atraírem investimento directo estrangeiro.
O relatório do Banco Mundial, intitulado AfCFTA: Efeitos Económicos e de Distribuição, é desenhado com o objectivo de orientar os decisores na execução de políticas que possam maximizar os ganhos potenciais do acordo, minimizando ao mesmo tempo os riscos. Para se criar um mercado continental será necessário um esforço determinado para reduzir todos os custos de comércio. Os governos também vão precisar de gizar políticas destinadas a aumentar a agilidade das suas forças de trabalho para tirarem partido de novas oportunidades. Ler o artigo completo
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