Partido angolano PLUS quer “libertar angolanos” dos “males que os arruínam”

Luanda, 12 fev 2020 (Lusa) – O Partido de Libertação e Unidade Social (PLUS) de Angola, uma nova formação política hoje apresentada em Luanda, surge para “libertar os angolanos dos males que os arruínam ano após ano”, disse o coordenador da comissão instaladora, Albino Wassuca.

Segundo o político, que falava hoje na cerimónia de apresentação pública do PLUS, que recolhe assinaturas para a sua legalização em 12 das 18 províncias angolanas, o seu partido “está preocupado com a esperança de vida dos angolanos”.

Para o líder político, o PLUS surge para “lutar por uma Angola com longevidade, democrática e livre”, defendendo o pluripartidarimo e os direitos das minorias étnicas, religiosas e sociais.

“É necessário para que tenhamos uma longevidade em Angola, que é um dos objetivos principais do PLUS, que se defenda as instituições políticas livres e democráticas, das lierdades individuais, da vida da família e luta pela justiça social”, disse.

Constituído em outubro de 2019, após certidão emitida pelo Tribunal Constitucional (TC) angolano, Albino Wassuca indicou que a nova agremiação política tem como valores a “liberdade, igualdade e solidariedade”.

Num discurso centrado na necessidade de “maior longevidade e justiça” para os angolanos, Wassuca notou que para o seu partido “afirmar a pessoa como valor fundamental, defender a sua igual dignidade e direito a uma vida boa” são alguns dos principais desígnios.

De acordo com o coordenador da comissão instaladora do Partido de Libertação e Unidade Social de Angola, o país “precisa de combater toda e qualquer forma de corrupção e desonestidade na gestão da coisa pública”.

“Punindo severamente os culpados e não admitindo, sob nenhum pretexto, a impunidade”, notou.

O político referiu igualmente que Angola precisa de um modelo económico que viabiliza a criação de emprego com um “salário real crescente” e um sistema de saúde sólido, unificado e descentralizado”.

Uma reforma agrária que promova a produção rural também foi defendida pelo responsável, para quem a negociação da dívida pública “não pode comprometer o desenvolvimento do país” e “causar sofrimento para os angolanos”.

Albino Wassuca considerou ainda que o país precisa de um plano nacional de combate de acidentes e doenças profissionais para melhor proteção do trabalhador.

O PLUS tem representação em 12 províncias angolanas, onde já recolhe assinaturas para a sua legalização.

DYAS // JH

Lusa/Fim

Subscreva as nossas informações
Scroll to Top