São Paulo, 12 dez (Lusa) – O Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, no Brasil, atingido por um incêndio em dezembro de 2015, deverá reabrir ao público no primeiro semestre de 2019, segundo o plano de reconstrução apresentado hoje.
As obras começam este mês e deverão custar 65 milhões de reais (18 milhões de euros), sendo 34 milhões (9, 5 milhões) provenientes de iniciativa privada, segundo a parceria “Aliança Solidária”, apresentada hoje pelo governo do estado de São Paulo, no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista, de acordo com o portal de notícias G1.
A EDP foi apresentada como a principal patrocinadora, numa aliança para restaurar o edifício, que também conta com o Grupo Globo e o Grupo Itaú.
Além do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, a cerimónia contou com a presença do ministro da Cultura, Roberto Freire, o secretário estadual da Cultura, José Roberto Sadek, o presidente da Fundação Roberto Marinho e vice-presidente do Grupo Globo, José Roberto Marinho, o presidente da EDP Brasil, Miguel Setas, e o diretor do Itaú Cultural, Eduardo Saron.
“Temos menos de 24 meses para o prédio estar inteirinho restaurado e depois mais alguns meses para a parte museológica (…) Queremos tornar o museu mais moderno, mais atrativo, com novas tecnologias, preservando o aspeto arquitetónico”, afirmou Geraldo Alckmin.
Pedro Mendes da Rocha, que desenvolveu o projeto original do museu juntamente com o seu pai, o premiado arquiteto e urbanista Paulo Mendes da Rocha, ficará responsável pelas adaptações necessárias.
“Somos muito gratos ao Brasil, a São Paulo e à Fundação Roberto Marinho por nos ter permitido juntar esforços num projeto tão nobre que tanto nos orgulha. Espero que o museu seja uma luz intensa que venham iluminar a nossa língua, os nossos países e as nossas vidas”, referiu Miguel Setas.
O Museu da Língua Portuguesa abriu as portas em março de 2006 e tornou-se num dos mais visitados do Brasil e da América do Sul, mas um incêndio, a 21 de dezembro do ano passado, destruiu as suas instalações.
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