Viena, 25 mai (Lusa) – A Guiné Equatorial tornou-se hoje o 14º país a entrar para a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), concluindo assim com sucesso o processo de adesão, que tinha iniciado há oito anos.
Numa breve cerimónia no início da reunião do cartel petrolífero, hoje em Viena, o ministro da Energia da Arábia Saudita, Jalid al Falih, deu as boas-vindas ao novo membro, entregando a bandeira da organização ao seu homólogo equato-guineense, Gabriel Obiang Lima, que expressou o agradecimento pela aceitação do seu país na OPEP.
A Guiné Equatorial passa assim a ser o sexto país africano na organização, juntando-se a Angola, Argélia, Gabão, Líbia e Nigéria, e é o segundo país lusófono a estar presente neste cartel petrolífero que representa a maioria da produção petrolífera mundial.
Com 1,2 milhões de habitantes e um dos maiores PIB per capita de África, apesar da maioria da população viver na pobreza, a Guiné Equatorial é o segundo membro que produz menos petróleo, a seguir ao Gabão.
Em abril, a Guiné Equatorial produziu cerca de 300 mil barris de petróleo por dia, muito abaixo dos cerca de 1,8 milhões de Angola, o maior produto africano, a par da Nigéria.
Em dezembro, a Guiné Equatorial já tinha aderido ao acordo de redução da produção de petróleo até junho deste ano, que os ministros deverão hoje prolongar até março do próximo ano.
MBA // ANP – Lusa/Fim
- Angola (janeiro de 2007)
- Argélia (julho de 1969)
- Líbia (dezembro de 1962)
- Nigéria (julho de 1971)
- Gabão (de 1975 a 1994, retornou em julho de 2016)
- Arábia Saudita (setembro de 1960)
- Emirados Árabes Unidos (novembro de 1967)
- Irão (setembro de 1960)
- Iraque (setembro de 1960)
- Kuwait (setembro de 1960)
- Catar (dezembro de 1961)
- Indonésia (de 1962 a 2009, retornando em janeiro de 2016)
• Equador suspendeu a sua adesão em dezembro de 1992 e reativou em dezembro de 2007.
• Gabão, que se tornou membro de pleno direito em 1975, terminou à sua adesão, com efeitos a partir de 1° de janeiro de 1995. Retornou à organização em julho de 2016.
• Indonésia, que se tornou membro de pleno direito em 1962, suspendeu a sua adesão em dezembro de 2008. Retornou à organização em janeiro de 2016. Embora sete dos doze membros da OPEP sejam nações árabes, a língua oficial da organização é a inglesa. (Wikipédia)