Departamento de português em universidade dos EUA recebe bolsa de 2, 7 M€

Georgia, Estados Unidos, 31 mai (Lusa) – O programa de português da Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos, recebeu este mês uma bolsa de três milhões de dólares (cerca de 2, 7 milhões de euros) para aumentar o seu número de alunos.

“O programa da UGA [Universidade da Geórgia] é o único do seu género em português nos Estados Unidos e representa, sem duvida, um dos maiores investimentos do governo federal no ensino do português na história do ensino superior deste país”, disse em comunicado o diretor do programa, Robert Moser.

A bolsa, atribuída pelo Programa de Educação e Segurança Nacional do Departamento de Defesa, permitirá a continuação do programa durante mais quatro anos.

Segundo o comunicado da universidade, os alunos deste programa atingem altos níveis de literacia em português, o que o Departamento de Defesa considera importante para os interesses dos EUA.

Os alunos que frequentam o programa passam um ano no Brasil frequentando a Universidade federal São João del Rei e completam um estágio, com a duração de um semestre, no mesmo país.

“Estudar no estrangeiro é uma das experiências mais transformadoras que um estudante pode ter na universidade e este programa leva essa experiência a novos níveis”, acrescenta Moser.

Desde que o programa começou, em 2011, foi frequentado por mias de 100 alunos, tendo 60 estudado no Brasil e realizado estágios nas áreas de saúde, relações internacionais, ciência, agricultura, tecnologia e artes.

O programa também estabeleceu parcerias com escolas públicas do ensino regular para promover o ensino da língua desde a pré-escola até ao final do secundário.

O Programa Flagship, em que esta da Universidade da Georgia se inclui, é uma iniciativa do governo dos EUA, administrada pelo Instituto para Educação Internacional, que dá aos alunos a possibilidade de enriquecer os seus estudos regulares com capacidades linguísticas de relações internacionais.

Além do português, já existem programas em áreas consideradas estratégicas para o país, como russo, chinês, árabe e turco.

AYS // EL – Lusa/Fim
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