A massificação das tecnologias que recorrem à inteligência artificial coloca novos desafios ao mundo da educação. Alunos e professores já estão a utilizar ferramentas como o ChatGPT para algumas das tarefas de sala de aula.
Será esta utilização prejudicial à aprendizagem e ao ensino? Quais os riscos para os sistemas educativos? No episódio do «Educar tem Ciência», Célia Oliveira e Nuno Crato discutem estas e outras questões, à luz da melhor informação científica.
UNESCO alerta para uso da Inteligência Artificial nas escolas e nas universidades
UNESCO acredita que a inteligência artificial chegou às escolas com excessiva rapidez, numa altura em que ainda não há regulamentação capaz de proteger os dados e a segurança dos utilizadores.
A UNESCO pediu esta quinta-feira aos governos para regularem com rapidez o uso da Inteligência Artificial Generativa (IA) nas escolas no sentido de garantirem a ética e concentrando nos humanos a educação e a investigação.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) divulgou esta quinta-feira as orientações mundiais sobre a utilização da IA, propondo que seja fixada nos 13 anos a idade mínima para que os alunos possam utilizar a ferramenta em contexto escolar.
O organismo da ONU sublinhou ainda que os professores devem possuir formação adequada, assim como devem ser estabelecidas normas mundiais, nacionais e regionais para a proteção dos dados e da privacidade.
A UNESCO alertou que o uso da IA está a agravar o fosso digital de dados e que os modelos atuais de ChatGPT usam dados de utilizadores que refletem os valores e as normas sociais dominantes do Norte do globo.