Macau, China, 02 set 2024 (Lusa) – Dança folclórica e gastronomia portuguesas vão integrar uma ação de promoção turística de Macau no centro da China, de 05 a 08 de setembro, anunciaram hoje as autoridades do território.
A Direção dos Serviços de Turismo (DST) disse que a Semana de Macau em Wuhan, capital da província de Hubei, vai levar espetáculos a uma popular praça pública na zona histórica de Hankou, um dos primeiros locais da China abertos ao comércio com o estrangeiro, em 1861.
Entre os espetáculos vão estar o grupo de dança folclórica portuguesa Associação de Danças e Cantares Portugueses ‘Macau no Coração’, “para permitir a mais pessoas em Wuhan sentir a cultura e hospitalidade de Macau”, acrescentou a DST, em comunicado.
Na zona histórica de Hankou vão também ser instaladas várias zonas temáticas, uma das quais vão apresentar produtos vindos dos países de língua portuguesa.
A Semana de Macau em Wuhan vai ainda dar início a um festival gastronómico, que irá decorrer entre 05 de setembro e 08 de outubro, num hotel da cidade chinesa, acrescentou a DST, na mesma nota.
A Semana de Macau em Wuhan vai ainda dar início a um festival gastronómico, que irá decorrer entre 05 de setembro e 08 de outubro, num hotel da cidade chinesa, acrescentou a DST, na mesma nota.
Dois chefes portugueses radicados em Macau, Herlander Fernandes e Pedro Santos do Carmo, vão preparar um ‘buffet’ com pratos portugueses e macaenses, disse a DST, referindo-se à gastronomia, considerada a primeira cozinha de fusão do mundo, da comunidade euro-asiática, com muitos lusodescendentes e raízes no território.
Ainda antes da Semana de Macau em Wuhan, a DST, o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau e as autoridades da zona económica especial de Hengqin (ilha da Montanha), situada junto a Macau, vão ainda procurar promover a cooperação com a província de Hubei.
As três entidades vão organizar uma sessão de bolsa de negócios e uma conferência de promoção de eventos, para encorajar empresários das duas cidades a “aprofundar o intercâmbio pragmático” em áreas como o turismo, convenções e exposições, economia e comércio, referiu a DST.
O Instituto Cultural de Macau (ICM) lançou em dezembro uma consulta pública, durante 30 dias, sobre a possível inscrição de 12 manifestações, incluindo a dança folclórica portuguesa, na Lista do Património Cultural Intangível do território.
Em janeiro, o ICM disse que os residentes presentes numa sessão de consulta pública, em 07 de janeiro, “concordaram, de um modo geral com a escolha das manifestações recomendadas para inscrição” na lista.
Na quinta-feira passada, a presidente do ICM e líder do Conselho do Património Cultural, Leong Wai Man, disse à Lusa que o conselho tinha, numa reunião, discutido o relatório final da consulta pública, antes de o Governo tomar uma decisão final.
O Governo de Macau tem defendido a necessidade de apostar na prestação de serviços financeiros entre a China e o bloco lusófono, para diversificar a economia da região semiautónoma chinesa, muito dependente do turismo.
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