Ler Camões depois de Camões, por Carlos Reis

Como lemos Camões depois de Camões? Renovando a sua leitura e o seu ensino, mas também procurando saber o que significam outras leituras, de outra natureza.

A análise que será desenvolvida em “Ler Camões depois de Camões” apoia-se em representações que, do século XIX em diante, refiguraram o poeta como personagem, na literatura, na pintura, na estatuária, no folclore, etc. Essas refigurações contemplam temas e imagens (exílio, regresso, saudade, génio, relações com o poder, abandono, etc.) que povoam aquelas representações, algumas delas direta ou indiretamente problematizando Portugal e o seu destino.


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Carlos Reis

É professor catedrático emérito da Universidade de Coimbra e autor de mais de trinta livros, publicados em Portugal, em Espanha, Itália, Alemanha, França e Brasil; ensinou em universidades de Espanha, dos Estados Unidos e do Brasil.
Uma parte da sua investigação foi consagrada a Eça de Queirós, sendo coordenador da respetiva Edição Crítica (24 vols. publicados pela Imprensa Ncional). Dirigiu a História Crítica da Literatura Portuguesa (nove volumes; Editorial Verbo). Foi coordenador científico do Centro de Literatura Portuguesa (2012-2023), diretor da Biblio¬teca Nacional (1998-2002), reitor da Universidade Aberta (2006-2011), presidente da Associação Internacional de Lusitanistas (1999-2000) e da European Association of Distance Teaching Universities (2010-2011). Recebeu os prémios Jacinto do Prado Coelho (1996), Eduardo Lourenço (2019) e Vergílio Ferreira (2020). Presentemente, é Presidente do Conselho Geral da Universidade de Évora.

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