Ex-Presidente moçambicano defende estratégias conjuntas entre fundações da CPLP

Maputo, 14 nov (Lusa) – O antigo Presidente de Moçambique Joaquim Chissano defendeu hoje que a consolidação da paz e do bem-estar social nos estados membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) passa pela adoção de estratégias coordenadas das suas fundações.

“Como fundações na CPLP, unidos, devemos ser parte integrante e ativa deste esforço e movimento que vai trazer paz”, disse Joaquim Chissano, falando durante o 11.º encontro de fundações da CPLP, que decorre em Maputo.

Para o presidente da Fundação Joaquim Chissano, a adoção de estratégias conjuntas vai dinamizar as ações dos membros das organizações no quadro do cumprimento da Agenda Global 2030, estabelecida pelas Nações Unidades.

“A implementação desta agenda vai arrancar da pobreza e miséria milhões de pessoas”, declarou o ex-chefe de Estado, acrescentando que é importante que as fundações estejam cada vez mais próximas das comunidades.

A definição de um modelo que valorize os mais vulneráveis foi apontada pelo antigo chefe de Estado como indispensável no quadro das ações das fundações e as estratégias de apoio aos mais carenciados devem ser desenvolvidas em cooperação com outras organizações da sociedade civil.

Também Luís Braga da Cruz, presidente do Centro Português de Fundações de Portugal, defendeu a união entre as fundações da CPLP, considerando que a adoção de estratégias conjuntas pode contribuir para a resolução dos problemas comuns entre os estados membros.

“Essas ações conjuntas, sem dúvida, determinarão o curso global para acabar com a pobreza”, declarou Luís Braga da Cruz, observando que, apesar da importância das organizações de apoio às populações, o sucesso desta agenda dependerá do empenho e da atitude responsável de todos.

Subordinado ao tema “As Fundações e a Agenda Global 2030”, o 11.º encontro de fundações da CPLP decorre até quinta-feira, com representantes de organizações de quase todos países do espaço de língua portuguesa.

A sessão de abertura foi marcada também pela inauguração da exposição “Autores Lusófonos Na Coleção Da Fundação PLMJ”, que junta obras de arte transversal a diversos autores da CPLP no Camões – Centro Cultural Português em Maputo até 15 de dezembro.

EYAC//JMR – Lusa/Fim
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