Congresso internacional sobre imprensa periódica colonial portuguesa

Lisboa, 03 maio (Lusa) – O Congresso internacional “Política e Cultura na Imprensa Periódica Colonial”, que vai decorrer entre 22 e 25 de maio, em Lisboa, tem por objetivo analisar as inúmeras vertentes da imprensa periódica colonial portuguesa e funcionar como “laboratório” dos promotores.

As investigadoras Sandra Ataíde Lobo e Adelaide Vieira Machado –, dois dos nove nomes da comissão organizadora do congresso, onde também se incluiu a professora universitária Cátia Miriam da Costa (CEI-IUL) –, estiveram na origem do Grupo Internacional de Estudos da Imprensa Periódica Colonial do Império Português (GIEIPC-IP), à qual se associaram outros grupos de estudos e instituições, caso do Centro de História d’Aquém e d’Além-mar (CHAM) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova e da Universidade dos Açores.

A iniciativa também integra outras instituições: Centro de Estudos Internacionais do Instituto Universitário de Lisboa (CEI-IUL), Centro de Estudos Comparatistas, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (CEC-FLUL), Centro de Estudos sobre África, Ásia e América Latina, do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa (CEsA-ISEG), Biblioteca Nacional, Fundação Mário Soares e Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra.

Também aceitaram participar neste esforço de investigação coletivo e transversal, o Arquivo Nacional Torre do Tombo, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e os grupos Pensando Goa e Memória de África e do Oriente.

Desta forma, e de acordo com os promotores do Congresso (GIEIPC-IP e Grupo Internacional Pensando Goa), a iniciativa vai dividir-se dois grandes momentos.

A primeira parte será subordinada ao lema “Política e Cultura na Imprensa Periódica Colonial: perspetivas teóricas e de investigação”, com a presença das oradoras convidadas Jeanne Marie Penvenne e Rochelle Pinto e permitir um “encontro multidisciplinar de académicos” que se dediquem ao estudo da imprensa periódica colonial ou que a usem como fonte nas suas pesquisas, como refere o documento da Comissão organizadora.

Neste encontro multidisciplinar de académicos que se dediquem ao estudo da imprensa periódica colonial ou que a usem como fonte nas suas pesquisas, estão já garantidos 17 painéis e 113 comunicações, incluindo as comunicações das oradoras convidadas.

A segunda parte será em torno do lema “Encontro Bibliotecas, Arquivos e Investigadores: Um debate internacional”, para o qual foram convidados investigadores, bibliotecários e arquivistas de instituições em Portugal e nos países e espaços ligados ao antigo império português.

Pretende-se ainda “incentivar o debate de preocupações comuns a investigadores e estes convidados de modo a sublinhar as vantagens de pensar cooperativamente investigação, preservação e acessibilidade, em termos nacionais e internacionais”, ainda segundo a Comissão organizadora.

O Congresso conta, ainda, com duas iniciativas paralelas: uma exposição virtual comum, que será inaugurada na manhã de 22 de maio, o primeiro dia dos trabalhos; e uma mesa redonda de jornalistas que estiveram ativos nos últimos anos do período colonial para “partilharem e debaterem a experiência do fazer jornalismo no período de adensar da luta anticolonial, sob um regime ditatorial”, e que decorrerá no final do segundo dia.

A primeira fase do congresso decorre na Reitoria da Universidade Nova de Lisboa (manhã do primeiro dia), na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UNL (tarde), no ISCTE (segundo dia) e na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde estão baseados o principal Centro organizador e os seus parceiros na organização.

O segundo momento decorrerá na Biblioteca Nacional de Portugal.

PCR // EL – Lusa/Fimimprensa colonial congresso
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