“A Faculdade de Direito propõe este novo curso de Direito bilingue para o próximo ano letivo, mas ainda estamos a aguardar alguns procedimentos, por isso não temos a certeza se vamos conseguir abri-lo já no ano letivo de 2013/2014”, explicou o vice-diretor.
Os alunos do novo curso poderão optar por fazer a maior parte das cadeiras em língua portuguesa ou chinesa, mas 40%, no mínimo, terão de ser feitas na noutra língua.
De acordo com Io Cheng Tong, a proposta já foi apresentada pela Universidade de Macau ao Governo e pretende “facilitar o objetivo de formação de quadros bilingues”.
“A ideia é dar a oportunidade aos alunos de se formarem em Direito de Macau [de matriz portuguesa] com uma capacidade bilingue para trabalharem na área, mas se vão querer aceitar este desafio ou vão preferir continuar a aprender Direito na sua língua materna, só o mercado o dirá”, constatou.
A Faculdade de Direito continuará a oferecer os dois cursos que tem em língua portuguesa e chinesa, respetivamente, e decidiu apenas criar um terceiro bilingue através de uma “combinação de esforços”, já que os dois primeiros têm o mesmo programa, sublinhou o vice-diretor, apontando que os “três serão complementares”.
A Universidade de Macau tem atualmente cerca de 500 alunos de Direito, a maior parte no curso de língua chinesa, que tem turmas diurnas e noturnas com cerca de 40 alunos cada, enquanto o curso em português é apenas noturno, contando com cerca de 30 alunos por turma.
O português e o chinês são as duas línguas oficiais da Região Administrativa Especial de Macau.
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