Os vencedores nas 14 categorias foram hoje anunciados pela organização do galardão, após uma segunda fase de votação ‘online’ em que nove projetos portugueses estavam entre 70 finalistas escolhidos num universo de 3.500 projetos de todo o mundo.
Os projetos portugueses venceram nas categorias de Escritório (“The Building on the Water”, na China, desenhado por Álvaro Siza Vieira e Carlos Castanheira), em Arquitetura Cultural (ateliê OTO para o Parque Natural do Fogo, em Cabo Verde), e Casas (Sambade, em Portugal, do ateliê Spaceworkers).
O projeto do ateliê OTO para o Parque Natural do Fogo foi inaugurado em março do ano passado, mas foi destruído em novembro pela erupção vulcânica que afetou aquela ilha de Cabo Verde.
Fundada em 2008, a Archdaily é uma plataforma online de informação e divulgação da arquitetura que contabiliza 350 mil visitas diárias e atribui anualmente este prémio a projetos que se estacam pela inovação espacial, social, material e técnica.
Na lista de 70 finalistas estavam nove projetos de arquitetos portugueses desenhados para o país ou para o estrangeiro.
Além dos vencedores, eram finalistas, na categoria Habitação, a DM2 Housing do ateliê OODA, e na categoria de Hospitalidade o White Wolf Hotel, do atelier AND-RÉ, a Casa no Tempo dos arquitetos Aires Mateus e de João e Andreia Rodrigues, e o Ozadi Hotel, de Pedro Campos Costa.
Também em Portugal eram finalistas os projetos JA House, de Filipe Pina e Maria Inês Costa na categoria de Remodelação, e o Centro de Artes Nadir Afonso, por Louise Braverman na categoria Arquitetura Cultural.
AG // ARA – Lusa/Fim
Fotografias de arquivo datada de 27 de novembro de 2014, do edifício do Parque Natural do Fogo, da OTO Ateliê, que foi destruído em novembro pela erupção vulcânica que afetou aquela ilha de Cabo Verde e que foi um dos três projetos vencedores do Prémio Internacional Archdaily Building of the Year 2015, em Cabo Verde, 06 de fevereiro de 2015. Os três projetos portugueses vencedores do Prémio Internacional Archdaily Building of the Year 2015 são: um desenhado para a China por Siza Vieira, outro em Portugal pelo ateliê Spaceworkers e outro em Cabo Verde pelo ateliê OTO. JOÃO RELVAS/LUSA