Macau, China 29 mar (Lusa) – Fonte ligada ao processo, contactada pela Agência Lusa, explicou que “existe um acordo entre as autoridades de Portugal e Macau” para a transferência da escola para as instalações do antigo hotel Estoril, decorrendo conversações no sentido “não só de reconverter e aproveitar o espaço para a escola como também para o integrar na sociedade de Macau”.
Questionado pela agência Lusa, o Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Cheong U, explicou que o Executivo de Macau está a estudar “qual é a melhor solução” para depois “falar com as instituições sobre o futuro”, mas vincou que em qualquer das soluções Macau vai apoiar o futuro da instituição.
A Escola Portuguesa de Macau é a única instituição de ensino que integrou um ensino baseado nas duas línguas oficiais de Macau – o chinês e o português – complementando com uma segundo língua estrangeira (o chinês é língua estrangeira no ensino veicular em português) entre o inglês e o francês.
“Uma coisa podemos garantir: mesmo que fique ali, o Governo vai prestar o apoio como deve ser sobretudo para manter o melhor funcionamento ou elevar a qualidade, melhorar a qualidade da escola”, sublinhou Cheong U, que se escusou a confirmar o acordo entre Portugal e Macau.
Por outro lado, o responsável pela pasta da educação e juventude no Governo de Macau defende que o objetivo é “melhorar, melhorar a escola”.
“Os pais e os alunos que tenham confiança, porque há esse acordo entre dirigentes de alto nível”, salientou.
Em declarações à agência Lusa, à margem da abertura do Centro de Formação do Fórum Macau, Cheong U agradeceu também o convite endereçado pela ministra portuguesa da Educação para visitar Portugal e disse que a deslocação será agendada numa data que seja útil a ambas as partes, sendo interlocutor o cônsul geral de Portugal em Macau.
“Vou manter contacto com o senhor cônsul geral para ver qual é a melhor altura. Pode ser abril, maio, mas também pode ser em julho depois das eleições”, disse Cheong U ao salientar que na agenda de contactos para Lisboa leva vários temas: “educação, ensino superior e penso também trocar opiniões para a área do desporto e indústrias criativas e culturais”.
Questionado pela Lusa, o Ministério da Educação português não deu resposta em tempo útil.
JCS.
FONTE: Lusa