TERESA VEIGA VENCE O GRANDE PRÉMIO DE CONTO “CAMILO CASTELO BRANCO”
APE/C.M. DE VILA NOVA DE FAMALICÃO
Um júri constituído por Daniel Jonas, Isabel Cristina Mateus e Maria Carlos Loureiro, reunido na Sede da APE, decidiu por unanimidade, atribuir o prémio ao livro “Gente Melancolicamente Louca“, de Teresa Veiga (Tinta–da-China).
O júri sublinhou:
“Pela elegância despojada da sua escrita, Teresa Veiga revela um notável domínio do tempo, espaço e ritmo narrativos, incorporando várias leituras e sintetizando-as fulgurantemente na sua voz. É com mestria que a autora trata o género, de forma a envolver o leitor nas diferentes atmosferas narrativas que constrói.”
O Prémio, instituído em 1991, pela Associação Portuguesa de Escritores com o patrocínio da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, destina-se a distinguir uma obra em língua portuguesa de um autor português ou de país africano de expressão portuguesa, publicada em livro em 1.ª edição, no decurso do ano de 2015.
O valor do prémio é de 7.500 euros.
A propósito, o seu biografema (em Gente Melancolicamente Louca, Tinta-da-China, 2015: 301) é o mais elegante alguma vez produzido na literatura portuguesa:
«Teresa Veiga nasceu em Lisboa em 1945. Licenciada em Direito e mais tarde em Literaturas Românicas, exerceu por um breve período de tempo a actividade de conservadora do Registo Civil»
— apenas isto, seguido de uma (curta) lista de obras:
«Jacobo e Outras Histórias (1980 ), O Último Amante (1990), História da Bela Fria (1992), A Paz Doméstica (1999), As Enganadas (2003) e Uma Aventura Secreta do Marquês de Bradomín (2008).» Ler mais (Observador)