Sophia de Mello Breyner Andresen, “O Nome das Coisas”

Nascida em 1919, Sophia tem o primeiro contacto com a poesia através das histórias contadas pela ama. Os poemas, para ela, estavam no ar, bastava estar atenta para os ouvir. Passou a infância entre a quinta dos avós em Campo Alegre, no Porto, e uma casa de praia. As memórias dessa época povoam a sua obra, através de descrições e ficções inspiradas nas suas experiências, com o mar como tema predileto. Tinha três irmãos mais novos e a família permitiu-lhe ser o que queria ser.Estudou Filologia em Lisboa, mas não acabou o curso: era demasiado rebelde e independente para seguir as regras académicas. Descobriu Homero e tornou a Grécia Antiga palco da sua poesia, encontrando no Algarve dos anos 50 e 60 a correspondência com essa Grécia. Casa-se com Francisco Sousa Tavares, opositor ao regime de Salazar, e ela própria assume na sua poesia uma crítica activa ao governante. “A Fada Oriana”, “A Menina do Mar”, “O Cavaleiro da Dinamarca” e “O Rapaz de Bronze” são apenas alguns títulos que lhe valeram prémios.

Ficha Técnica

  • Título: O Nome das Coisas, Sophia de Mello Breyner Andersen
  • Tipo: Documentário
  • Produção: Panavideo para a RTP
  • Ano: 2007
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