Reforço do IILP é prioridade

Lisboa, 22 set (Lusa) – O Governo considera uma prioridade o reforço do Instituto Internacional da Língua Portuguesa, instituição da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP), indicam as Grandes Opções do Plano para 2017, que o executivo enviou hoje ao Conselho Económico e Social.

“A participação no quadro da CPLP representa uma prioridade da política externa portuguesa. Assim, Portugal contribuirá para a implementação plena da Nova Visão Estratégica, a aprovar na Cimeira do Brasil. Esta Nova Visão inclui já orientações que Portugal tem defendido: o reforço do Instituto Internacional da Língua Portuguesa, a valorização dos Observadores Associados e dos Observadores Consultivos, a cooperação em novas áreas da tecnologia, energia, oceanos, a valorização da dimensão da cidadania”, indica o documento ao qual a Agência Lusa teve acesso.

O Governo recorda nas GOP que a afirmação da língua portuguesa é um “desígnio político”, pelo que se compromete a prosseguir a oferta de ensino de português no mundo, “quer ao nível do ensino básico e secundário, quer ao nível do ensino superior”.

“No domínio da cidadania lusófona sublinha-se o desenvolvimento a implementação da Nova Visão Estratégica da CPLP e incremento das atividades da Comunidade, promovendo também a abertura da CPLP à sociedade civil, aos Observadores Associados e Consultivos e às comunidades lusófonas” que vivem fora do espaço da CPLP, salienta o executivo nas GOP2017.

Sobre a política de cooperação, o Governo revela que vai “intensificar a cooperação com os países africanos”, sublinhando-se a relação com os países africanos de língua oficial portuguesa, “nomeadamente no capítulo da promoção da cooperação e das relações económicas”.

“No âmbito da política de cooperação para o desenvolvimento, destacam-se os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável definidos na Agenda 2030 e o desenvolvimento da parceria privilegiada com os países da língua portuguesa. Serão promovidas iniciativas de cooperação triangular, incluindo o alargamento a novas geografias como América Latina, África Ocidental e Norte de África e valorizada a dimensão da ajuda humanitária”, realça o documento.

NVI // JMR – Lusa/Fim
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