— «Frederico II quis saber por meio de uma experiência que língua e idioma falariam as crianças ao chegarem à adolescência, se nunca tivessem tido a possibilidade de falar com ninguém.
Com esse objectivo ordenou às aias e amas que dessem leite às crianças sem nunca lhes falarem.
Queria, com efeito, descobrir se falariam a língua hebraica, que foi a primeira das línguas, ou antes a grega, ou a latina, ou a árabe; ou se falariam em todas as circunstâncias a língua dos pais, dos quais tivessem nascido.
Mas foi trabalho perdido, porque todos os meninos morriam»
Salimbene de Parma, Cronaca (Crónica) nº 1664.
— «O certo é que as línguas não podem ter nascido por convenção já que, para se porem de acordo sobre as suas regras os homens necessitariam de uma língua anterior; mas se esta última existisse, por que razão se dariam os homens ao trabalho de construir outras, empreendimento esforçado e sem justificação?»