O Ministério da Educação timorense vai implementar em três locais do país um projeto-piloto que prevê que no início do pré-escolar e durante um período de dois anos sejam utilizadas as línguas maternas como instrumento de transferência de conhecimento, dando depois início ao ensino da língua portuguesa e do tétum.
O projeto, que tem suscitado um forte debate na sociedade timorense, “faz todo o sentido” para José Ramos-Horta, porque muitas crianças do país não falam sequer o tétum.
“À primeira vista parece fazer sentido, porque a verdade é que ainda há muitas crianças no nosso país, em muitas comunidades, que nem o tétum falam”, afirmou à agência Lusa o chefe de Estado timorense.
O Presidente duvida, contudo, da existência de professores de qualidade para ensinar nas línguas maternas.