Assinado pelos ministros da Educação timorense, João Câncio Freitas, e cabo-verdiana, Fernanda Marques, o acordo visa apoiar o ensino de Português ao longo das próximas duas décadas, com Cabo Verde a juntar-se aos esforços de Portugal e Brasil.
Isso mesmo foi destacado à agência Lusa por João Câncio Freitas, que, no final de uma visita de trabalho de dois dias a Cabo Verde, mostrou-se “impressionado” com o desenvolvimento no ensino cabo-verdiano, uma aposta, lembrou Fernanda Marques, que vem já desde a independência, em 1975.
“Na área da educação, queremos contar, a partir de 2013, com professores cabo-verdianos para o reforço e reintrodução da Língua Portuguesa em Timor-Leste. Já temos Portugal e Brasil e queremos agora Cabo Verde na formação de professores”, sublinhou o ministro timorense.
“Temos 12.000 professores e 85 por cento deles não são qualificados no domínio da Língua Portuguesa. Daí a aposta do Governo timorense, nos próximos 10 a 20 anos, na Língua Portuguesa”, acrescentou, indicando que, em breve, virá a Cabo Verde uma delegação técnica do Instituto de Formação de Professores (IFP) timorense.
Por seu lado, Fernanda Marques considerou à Lusa um “privilégio” o pedido de apoio a Cabo Verde, lembrando o percurso do país, que, nos últimos quatro anos, passou de um para nove o total de estabelecimentos universitários. Ler o artigo completo (dnoticias)