Pequim, 27 abril (Lusa) – As importações para a China oriundas de quatro países de língua oficial portuguesa – Angola, Guiné-Bissau, Moçambique e Timor-Leste – vão ter impostos mais baixos, ao abrigo das novas regras de tratamento preferencial das autoridades chinesas.
As novas medidas, que entraram em vigor este mês, passaram a incluir bens cujos componentes ou materiais foram obtidos ou produzidos na China ou em outros países beneficiados pelo tratamento preferencial.
As empresas precisam de registar os produtos nas alfândegas chinesas e provar que este é realmente oriundo de um dos países incluídos na lista – 41 no total, indicou a revista China Briefing.
“Num mundo onde o comércio global se tornou mais complexo e altamente interdependente, é difícil produzir um produto apenas compostos por materiais de um único país”, explicou a publicação.
Pequim concede, desde 2002, incentivos no acesso ao mercado chinês de produtos fabricados nos países em desenvolvimento da África e Ásia-Pacífico com os quais mantém relações diplomáticas.
A China é o principal parceiro comercial de Angola e Moçambique e um dos principais destinos das exportações da Guiné-Bissau.