A atribuição do Prémio ao autor de ‘O Vampiro de Curitiba’ foi feita por unanimidade.
O júri destaca a obra sem concessões à vida social do escritor, que se distinguiu, em particular, na arte do conto.
‘Vozes do Retrato – Quinze Histórias de Mentiras e Verdades’ (1998), ‘O Maníaco do Olho Verde’ (2008), ‘Violetas e Pavões’ (2009), ‘Desgracida’ (2010) e ‘O Anão e a Ninfeta’ (2011) são algumas das suas últimas obras.
‘Cemitério de Elefantes’ foi uma das primeiras obras do escritor editadas em Portugal, pela Relógio d’Água, na década de 1980.
O Prémio Camões foi instituído em 1988 pelos Governos de Portugal e do Brasil e, segundo o texto do protocolo constituinte, consagra anualmente «um autor de língua portuguesa que, pelo valor intrínseco da sua obra, tenha contribuído para o enriquecimento do património literário e cultural da língua comum».
O júri desta 24.ª edição do Prémio é formado por Alcir Pécora, da Universidade de Campinas, no Brasil, Rosa Martelo, da Faculdade de Letras do Porto, Abel Barros Baptista, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas de Lisboa, a poetisa angolana Ana Paula Tavares, o escritor moçambicano João Paulo Borges Coelho, e o crítico, ensaísta e escritor brasileiro Silviano Santiago.
Ana Paula Tavares e Rosa Martelo fizeram também parte do júri do ano passado que distinguiu o poeta Manuel António Pina, o décimo português que recebeu o galardão. Ler o artigo completo (SOL)