“Português antigo” de Malaca e “Crioulo” cabo-verdiano são “irmãos”

Miguel Anacoreta Correia realçou a curiosidade no final da assinatura de um protocolo de cooperação entre a organização não governamental portuguesa Associação Cultural Coração em Malaca e a Ribeira Grande de Santiago, para aprofundar os laços entre dois povos que têm o Crioulo em comum.

O responsável da UCCLA contou mesmo um episódio em que ficou ilustrada a “necessidade” que os cerca de 3000 descendentes de portugueses que vivem em Malaca dizem querer manter: falar português.

“Quando uma delegação da UCCLA visitou Malaca, alguns de nós entenderam-se perfeitamente a falar crioulo com responsáveis locais”, contou Anacoreta Correia.

O “português antigo” é o também conhecido por “papiá” ou “papiá criston”, termos idênticos ao utilizado no crioulo de Cabo Verde.

O protocolo entre a associação portuguesa, também conhecida por “Korsang Di Melaka”, com sede em Torres Vedras, Portugal, e a Ribeira Grande de Santiago, acaba por “surgir naturalmente”, disse à Agência Lusa o presidente da edilidade cabo-verdiana, Manuel de Pina.

Tanto Malaca como a Ribeira Grande de Santiago foram elevadas pela UNESCO ao estatuto de Património Mundial, lembrou.

 

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