Por Manuel Agostinho Magalhães e Ana Sá Lopes |07/03/2016
Brasil, Angola e Moçambique não querem que Portugal ocupe a presidência rotativa da CPLP, na cimeira que vai decorrer em julho. Manuel Vicente contactou o MNE para explicar a recusa de Angola. Portugal não está disposto a abdicar da presidência executiva da Comunidade.
A17 de março, os ministros dos Negócios Estrangeiros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) reúnem-se em Lisboa. Um assunto vai estar forçosamente em cima da mesa: o veto do Brasil – e depois seguido por Angola e Moçambique – a que Portugal venha assumir a presidência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa na próxima cimeira, que se realiza em julho, no Brasil, quando termina a presidência moçambicana.
O argumento do Brasil, Angola e Moçambique é o de que, já que a sede da CPLP está instalada em Portugal, o país devia abdicar de ocupar a presidência executiva rotativa. Manuel Vicente, número dois do Governo angolano, falou do assunto com o ministro Augusto Santos Silva. Mas o ministério dos Negócios Estrangeiros recusa totalmente a pretensão dos três países. E exige que seja Portugal a assumir a presidência na próxima cimeira da CPLP. Leia o artigo completo (SOL)
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