No final da III Cimeira Luso-Tunisina, que se realizou no Palácio das Necessidades, em Lisboa, os governos dos dois países assinaram protocolos de cooperação e memorandos em áreas como a formação turística, a saúde, o artesanato, as finanças, a proteção do consumidor, o desporto e o comércio externo.
O conteúdo dos documentos assinados não foi divulgado.
Na declaração conjunta que resultou desta cimeira, os governos português e tunisino destacam o acordo em matéria de comércio bilateral e é referida a “possibilidade de estabelecimento de uma linha de crédito até ao montante de 20 milhões de euros”.
Em conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo tunisino, Habib Essid, o primeiro-ministro português considerou que este é o momento para “dar um novo impulso” às relações económicas bilaterais, “ultrapassada a fase mais difícil de transição política na Tunísia”.
O chefe do executivo PSD/CDS-PP congratulou-se com a perspetiva de um acordo de comércio livre entre a Tunísia com a União Europeia.
Antes, Passos Coelho referiu que a Tunísia “marcou o início do período histórico que ficou conhecido como a Primavera Árabe” e foi “um país pioneiro na vaga recente de mudanças políticas, como Portugal o foi nos anos 70”.
O primeiro-ministro português felicitou o povo da Tunísia por, “ainda mais num contexto regional bastante difícil e complexo, ter voluntariamente optado pela edificação instituições livres e democráticas”.
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