Em resposta a uma pergunta da Renascença, os chefes das diplomacias de Portugal e Brasil comprometeram-se com o cumprimento do Acordo Ortográfico, mas pelas palavras de ambos acabou também por passar a diferença do Português de cá e de lá.
Embora salientando que foi herdeiro de um tratado que não assinou, Paulo Portas manifestou o seu empenho num acordo sobre uma língua é falada cada vez por mais gente. Não tanto por mérito de Portugal, mas pelo crescimento demográfico dos outros países onde se fala Português.
“Países como Portugal e o Brasil só podem procurar ajudar a que esse facto, do mundo lusófono ser cada vez maior, seja acompanhado por uma energia institucional a favor do uso internacional do Português, que é inteiramente merecido. Isso tem de ser feito com todos os países que falam Português, começando pelo Brasil”, afirmou Paulo Portas.
O ministro brasileiro António Patriota garante que no seu país não há problemas na aplicação do Acordo Ortográfico, só um pequeno “deferimento no tempo”, até 2016. Ler o artigo completo.
Foto: O Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Portas (R ) e o seu homólogo brasileiro António Patriota, 11 April 2013. MANUEL DE ALMEIDA / LUSA