Luanda, 21 dez (Lusa) – Vinte e duas estações de arte rupestre estão a degradar-se na província do Namibe, no sul do país, com a ação das chuvas e as altas temperaturas que se registam naquela região desértica de Angola.
A situação foi hoje descrita pela diretora da Cultura no Namibe, Euracema Major, numa cerimónia de cumprimentos de fim de ano, na qual referiu que 22 estações arqueológicas da província se encontram nas mesmas condições.
A responsável referiu que é necessário a contratação de especialistas para trabalharem na área da conservação destes patrimónios, que o setor apresenta um grande défice.
“A preservação destas estações exige mais especialistas e muitos recursos. A nível local temos apenas um especialista nesse ramo”, disse Euracema Major, citada pela agência noticiosa angolana, Angop.
Segundo a responsável, em janeiro próximo, uma equipa do Ministério da Cultura deslocar-se-á ao Namibe para visitar as pinturas rupestres do Tchitundo Hulo, que se pretende seja elevada a património mundial da humanidade.