Património de influência portuguesa online

O portal HPIP vai reunir de forma integrada a informação sobre o património de influência portuguesa no mundo, tendo em vista a sua divulgação maciça, sem deixar de procurar as contribuições externas com novas entradas e informações. É deste modo que se pretende criar “uma comunidade herdeira desses bens partilhados em influências várias e cruzadas”, afirma Mafalda Soares da Cunha, coordenadora do portal HPIP, que esteve também na direção do projeto editorial com o historiador José Mattoso. “O conhecimento e a sua globalização são a base da identificação das comunidades com o seu património e, assim, o catalisador da sua salvaguarda e desenvolvimento integrado”, defende a professora universitária e antigo membro da Comissão para as Comemorações dos Descobrimentos.

Um portal com a contribuição de todos
Todas as entradas dos volumes dedicados à América do Sul, à Ásia e Oceânia, e a África, Mar Vermelho e Golfo Pérsico estarão disponíveis online, em versão portuguesa e inglesa. Mas não só. Também o glossário e as imagens serão incluídos em número superior ao dos volumes impressos, assim como os instrumentos de consulta coligidos no volume de índices. Será possível fazer “pesquisa livre” (por palavras), mas também por categorias ou ainda sobre um mapa-múndi com imagem de satélite. A reunião de um acervo com estas caraterísticas será relevante no apoio à comunidade científica, não apenas pela disponibilização de dados, mas pela forma cruzada e integrada como surgem, graças à gestão proporcionada pelo sistema de informação geográfica (SIG), pela atualização e integração permanentes de nova informação e pela facilidade de acesso.
Sendo o HPIP um projeto sem fins lucrativos, funcionará “com base na colaboração graciosa de todos as pessoas que enviarem textos novos ou propostas de correção e aditamento aos textos originais”, explica Mafalda Soares da Cunha. As pessoas podem submeter as suas propostas online e depois segue-se um circuito interno de verificação e validação da informação. Os novos dados são incorporados no texto original, que assim passará a ter uma autoria partilhada e devidamente identificada. Ler notícia completa (Gulbenkian)

 

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