Francisco explicou que o santo, nascido em Tenerife, nas Canárias, foi um exemplo dessa alegria, fruto da “força de atração dos discípulos de Jesus”.
O papa sublinhou que era isso precisamente que Anchieta ensinava, a “sua alegria”, que “para nós deve ser uma herança”.
A missa foi celebrada em Roma, na Igreja de Santo Inácio de Loyola, um lugar simbólico, já que o espanhol Inácio de Loyola foi o fundador da Companhia de Jesus, ordem religiosa a que pertenciam Anchieta e o próprio papa.
Estiveram presentes na cerimónia fiéis, religiosos e autoridades, tanto de Espanha como do Brasil, entre os quais, o vice-Presidente brasileiro, Michel Temer.
O próprio Francisco assinou o decreto para a canonização de Anchieta (1534-1597), graças à chamada “canonização equivalente”, que não necessita de milagres e é feita por reconhecimento do fervor popular.
José de Anchieta – que ainda muito novo foi estudar para Portugal e onde entrou para a Companhia de Jesus – é conhecido como o “Apóstolo do Brasil”, pelo seu trabalho evangelizador e humanitário, sobretudo com os índios, que protegia da violência e escravidão.
É venerado especialmente em São Paulo, a maior cidade brasileira, tendo sido um dos seus fundadores.
CSR // HB – Lusa/fim
Foto LUSA: Missa em honra do jesuita José Anchieta (1534-1597), conhecido como o Apóstolo de São Paulo, São Paulo, Brasil, 06 de abril de 2014. EPA/SEBASTIAO MOREIRA