Observatório e Escola Portuguesa assinaram protocolo para difusão da língua e cultura portuguesas

“A difusão da língua e cultura portuguesas é a nossa obrigação, aliás a Escola Portuguesa de Macau faz isso há 14 anos. Agora, com a ajuda do Observatório da Língua Portuguesa vamos, com certeza, dar um passo em frente”, disse a diretora da Escola Portuguesa de Macau, Edith Silva.

A diretora indicou que o acordo evoluirá a partir dos contactos estabelecidos com o Observatório da Língua Portuguesa.

“A Escola Portuguesa de Macau está de facto atenta, queremos ser este pólo difusor da língua portuguesa. Tentaremos fazer o nosso melhor para darmos cumprimento ao nosso acordo”, adiantou.

Com a assinatura do protocolo, a escola passou a integrar a rede de parcerias do Observatório da Língua Portuguesa, o que “significa o acesso a organismos que fazem o ensino de português, como o Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, e o acesso a empresas que têm uma prática muito grande de ensino de língua à distância”, disse o presidente do Observatório da Língua Portuguesa, Eugénio Anacoreta Correia.

O mesmo responsável acrescentou que a instituição escolar em Macau passa assim a beneficiar da experiência do Observatório e dos seus parceiros neste domínio.

“Eu coloco muita esperança neste protocolo para o reforço do ensino do português à distância, que é a especialidade que nós temos”, sublinhou.

O presidente do Observatório da Língua Portuguesa disse também estar “muito satisfeito” com o primeiro ano do estabelecimento de uma delegação do Observatório da Língua Portuguesa em Macau.

“Considero que esta nossa parceria com o Instituto Internacional de Macau é uma excelente parceira com resultados já afirmados ao fim de um ano e que eu estou seguro que se vão afirmar mais no futuro”, concluiu.

O Observatório da Língua Portuguesa inaugurou na semana passada uma delegação em Cabo Verde, no Mindelo, e em novembro irá inaugurar outra na cidade da Praia, seguindo-se-lhe Luanda (Angola), no próximo ano.

O organismo é, desde julho, observador associado da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e, desde agosto, reconhecido formalmente como organização não-governamental pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua.

FV.

Lusa/Fim

 

Foto: LUSA

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