O prémio da Academia Americana de Ciências Forenses foi criado em 1999 e é atribuído apenas de três em três anos a um especialista que se tenha destacado pela contribuição dada para o desenvolvimento das ciências forenses a nível internacional. Duarte Nuno Vieira admitiu ter recebido a notícia do prémio com “enorme surpresa e profunda emoção”. Disse ainda, no comunicado da Universidade de Coimbra que considera que “o mérito não é apenas meu, mas também dos que me acompanharam, e continuam a acompanhar, nesta missão complexa e, em certos contextos, dolorosa”.
De acordo com o comunicado divulgado pela Universidade de Coimbra, o júri, que deliberou por unanimidade, sublinhou “o valioso trabalho desenvolvido pelo galardoado em diversos domínios das ciências forenses, e muito particularmente no âmbito da Patologia e Clínica Forenses, especialmente na defesa dos Direitos Humanos, bem como na organização de serviços médico-legais e forenses em vários países e o forte impatco que o trabalho que concretizou até hoje teve na comunidade forense internacional”.
Em edições anteriores foram galardoados, entre outros, o britânico Alec Jeffreys – que descobriu a ultilização do ADN para fins forenses – e o norte-americano Clyde Snow – pai da antropologia forense e da sua aplicação no âmbito dos direitos humanos.
Fonte: DN Portugal
*CSI: Crime Scene Investigation (CSI: Investigação Criminal ou como é conhecido popularmente CSI)