O futuro da língua portuguesa

A novidade da II Conferência Internacional sobre o Futuro da Língua Portuguesa no Sistema Mundial é a aposta no português como língua de ciência e de inovação, referiu à Lusa a presidente do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, Ana Paula Laborinho, adiantando que serão apresentadas propostas concretas para valorizar o português como língua de investigação.

Diversidade linguística, ensino e formação e internacionalização e indústrias culturais são os outros três grandes temas dos painéis de discussão, estando ainda previstas dezenas de comunicações livres.

A sessão de abertura da conferência contará com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, e o secretário executivo da CPLP, Murade Murargy. Centenas de especialistas, representantes políticos e da sociedade civil dos oito Estados-membros lusófonos vão debater o tópico durante os dois dias.

Três anos e meio depois da primeira conferência, que resultou na adoção do Plano de Ação de Brasília para a Promoção, a Difusão e a Projeção da Língua Portuguesa, os participantes vão fazer o balanço do que foi feito desde então.

Na quinta-feira, representantes dos Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) vão ter reuniões de trabalho para finalizar a redação do Plano de Ação de Lisboa, que “servirá para nortear as políticas de língua dos oito países nos três próximos anos”, lê-se no programa oficial.

O plano de ação será depois aprovado pelos ministros dos Negócios Estrangeiros dos oito países-membros, a 04 de novembro, na sede da CPLP, e endossado para a cimeira da organização lusófona agendada para julho de 2014, em Díli, capital de Timor-Leste.

Atualmente, o português é a quinta língua mais usada na Internet e a terceira nas redes sociais, como o Twitter e o Facebook.

A conferência na Universidade de Lisboa será transmitida por Internet e aceitará perguntas enviadas via Twitter. Ana Paula Laborinho sublinhou que a utilização destas novas tecnologias pretende transmitir a mensagem de que o português “é também uma língua inovadora, uma língua do futuro”.

SBR/FPA // APN – Lusa/Fim

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