“Dalton Trevisan significa uma opção radical pela literatura enquanto arte da palavra”, assim definiu o júri do Prêmio Luís de Camões, no dia 21 de maio deste ano ao escolher, por unanimidade o autor curitibano. Não, não será dessa vez que o escritor dará o ar da graça, ele será representado por sua editora, Sônia Jardim, no momento de receber o máximo reconhecimento da literatura em língua portuguesa. “O Prêmio Camões é o grande momento de consagração da literatura em língua portuguesa e uma possibilidade para que nossos países mostrem para o mundo a literatura de grande qualidade que se produz no nosso campo cultural”, ressalta Galeno Amorim, presidente da FBN. Aos 87 anos, Trevisan entra no hall de autores clássicos que também foram consagrados com o Prêmio Camões, como José Saramago, Rachel de Queiroz, João Cabral de Melo Neto e Rachel de Queiroz. Considerado o maior contista contemporâneo, Dalton Trevisan acumulou vários prêmios durante a vida literária, sua primeira publicação Novelas Nada Exemplares (1959) recebeu o Prêmio Jabuti. Seu único romance, A polaquinha (1985), ganhou o Prêmio Ministério da Cultura de Literatura em 1996. A obra figura na lista dos 10 livros que receberam bolsas do Programa de Apoio à Publicação de Autores Brasileiros na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, da FBN, em 2012. O autor publicou também “Morte na Praça” (1964), “Cemitério de Elefantes” (1964), “A guerra Conjugal” (1969), “Crimes da Paixão” (1978), “Ah, É” (1994), “O Maníaco do Olho Verde” (2008), “Violetas e Pavões” (2009), “Desgracida” (2010), “O Anão e a Nifesta” (2011), entre outros. Ler o artigo completo.
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