Ministra da Cultura apela angolanos a transformarem Mbanza Congo em polo de desenvolvimento

Luanda, 31 ago (Lusa) – A elevação da cidade de Mbanza Congo a património mundial vai obrigar todos os angolanos a envolverem-se na transformação daquela urbe em polo de desenvolvimento para a região do Congo e da província do Zaire, em particular.

O apelo foi hoje feito pela ministra da Cultura de Angola, durante uma cerimónia de comemoração realizada em Luanda, da elevação da cidade de Mbanza Congo a património mundial.

Carolina Cerqueira referiu no seu discurso que Mbanza Congo passou a ser um polo de entrosamento de cultura, investigação, tanto para o Congo Brazzaville, como para a República Democrática do Congo e para o Gabão.

Segundo a ministra, é nesse sentido que nos últimos dias se deslocou a esses três países, para a entrega de mensagens do Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, aos seus homólogos, a apelar “à solidariedade regional”.

“Ao empenho e ao entrosamento do trabalho das universidades, das escolas de investigação e todos os historiadores, arqueólogos, sociólogos e políticos, na valorização deste património que é uma honra não só para a região africana, como para o mundo inteiro”, salientou a ministra.

Em julho, a comissão de Património Mundial da UNESCO declarou por unanimidade o centro histórico da cidade de Mbanza Congo, na angolana do Zaire, norte do país, como património mundial.

A secular cidade angolana de Mbanza Congo foi candidatada pelo Governo angolano a Património Cultural da UNESCO, sendo a primeira validada no país por aquela organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura.

O projeto “Mbanza Congo, cidade a desenterrar para preservar”, que tinha como principal propósito a inscrição desta capital do antigo Reino do Congo, fundado no século XIII, na lista do património da UNESCO, foi oficialmente lançado em 2007.

A candidatura de Angola destacava que o Reino do Congo, um dos mais avançados em África à data, estava perfeitamente organizado aquando da chegada dos portugueses, no século XV.

NME // EL – Lusa/Fim
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