A plataforma, que está a ser desenvolvida por uma empresa portuguesa, mas que será gerida por técnicos angolanos, deverá entrar em funcionamento dentro de seis meses, segundo noticiou a agência angolana Angop.
O contrato assinado com a CiênciaMetrics prevê, segundo a mesma fonte, que a plataforma apresente também notícias, opinião, seminários e eventos, emprego científico, teses de doutoramentos e mestrados, e albergue um fórum científico e ciência em África, entre várias outras funcionalidades.
A apresentação oficial da iniciativa, sessão durante a qual foi assinado um protocolo entre o governo angolano e a empresa portuguesa, contou com a presença do secretário de Estado para Ciência e Tecnologia, João Sebastião Teta.
Citado pela Angop, o responsável da CiênciaMetrics, Alexandre Caldas, considerou que o novo portal será uma ferramenta essencial para a comunicação dos atores da ciência e tecnologia em Angola.
Já o diretor nacional para o Desenvolvimento Tecnológico e Inovação de Angola, Gabriel Luís Miguel, disse esperar que o nova plataforma seja um elemento de integração do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação do país.
“Os atores vão poder encontrar uma plataforma com variado leque de informação, com benefícios para a população de forma geral, o que ajudará a integrar estes pressupostos tecnológicos na estratégia de desenvolvimento do país”, explicou, citado pela Angop.
A ferramenta vai, por outro lado, ajudar a “unificar a dispersão existente de informações” dos mais variados centros de investigação do país, públicos e privados, e permitir uma ligação com os portais já existentes, acrescentou o mesmo responsável angolano.
SK // PJA – Lusa/Fim
Foto. O paleontólogo português Octávio Mateus mostra uma representação gráfica do dinossauro descoberto em Angola e considerada uma nova espécie para a ciência a que deu o nome de “Angolatitan Adamastor”, na Lourinhã, 16 de março de 2011. MARIO CALDEIRA / LUSA