Mercado livre de bens e pessoas nos países lusófonos

“Um dos objetivos da Confederação Empresarial da CPLP (CE-CPLP) é a livre circulação de bens e pessoas que permite que as empresas da comunidade da lusofonia possam movimentar-se dentro da comunidade com muita facilidade, não tendo de enfrentar processos administrativos complicados, como os vistos de entrada e outros, e que os cidadãos possam habitar, residir e ter acesso ao trabalho dentro dos países da comunidade como se nos seus países estivessem”, disse à Lusa o presidente da confederação, Salimo Abdula, no final de uma audiência concedida pelo Presidente da República, Cavaco Silva.

Sobre o tempo de implementação da medida, Abdula respondeu: “Para nós, é ontem, mas não depende de nós, os obreiros das economias, depende sim dos políticos, eles é que têm de criar estas autoestradas para podermos circular e implementar esta ideia, que passa também pela criação de uma marca e produto CPLP para competir num mundo cada vez mais competitivo”.

Questionado sobre a abertura do Presidente português a esta reivindicação dos empresários, Abdula disse que existe “uma abertura de todos os governos da comunidade lusófona para que se possa materializar esta ambição da confederação”, mas admitiu que “falta muito trabalho” até que a livre circulação de bens e pessas seja uma realidade.

“Falta muito trabalho, a confederação e todos os seus membros [nacionais] devem utiliza a educação para [alcançar] esse objetivo; para tal, a CE-CPLP está a estabelecer a forma de comunicação e imagem para ser mais abrangente a nível das comunidades, criou ua página no Facebook, o portal da confederação para fazer a ligação entre as associações de todos os países e dentro em breve vamos lançar um guia individual de cada país, e depois um guia da CPLP com as referências empresariais e associativas”.

 

MBA // PJA – Lusa/Fim

Foto: O empresário português Américo Amorim (D), acompanhado pelo empresário moçambicano, Salimo Abdula (C), durante a cerimónia de abertura do “Banco Único”, em Maputo, Moçambique, 15 de setembro de 2011. ANTONIO SILVA / LUSA

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