São Paulo, Brasil, 11 jun (Lusa) – A visita do Presidente da República e do primeiro-ministro portugueses às futuras instalações da Escola Portuguesa de São Paulo foi marcada pela boa disposição, com os dois a escreverem a giz num quadro “viva o Brasil, viva Portugal”.
Antes da assinatura do protocolo para a cedência das instalações do espaço onde funcionará a futura Escola Portuguesa de São Paulo, que será a primeira do Brasil – num ato em que esteve presente o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin -, o chefe de Estado não resistiu a um enorme quadro de uma das salas de aula.
“Vamos tirar uma fotografia de família aqui, bem em frente ao quadro. Senhor deputado do Bloco de Esquerda [Jorge Campos], por favor junte-se a nós”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, vendo que um dos representantes da Assembleia da República estava afastado da restante comitiva.
Mas o Presidente da República foi ainda mais longe e perguntou onde estava o apagador do quadro da sala de aula, bem como o giz.
Como nos seus tempos de professor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde foi professor de António Costa, pegou no giz e escreveu “viva o Brasil”.
Depois, passou o giz para o seu antigo aluno António Costa, que escreveu logo à frente “viva Portugal”.
O governador do Estado de São Paulo não resistiu a uma gargalhada e bateu palmas.
“Nunca tinha visto um quadro tão largo numa sala de aula”, referiu ainda o Presidente da República, justificando o seu entusiasmo.
Na breve visita às futuras instalações da Escola Portuguesa de São Paulo estiveram também os ministros da Defesa, Azeredo Lopes, e da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, que assinou o protocolo pela parte do Estado Português.