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Não pretende ser uma obra académica ou a palavra final e única, mesmo que sintética, sobre esta matéria, mas, não o sendo, segue com rigor a palavra de quem lhe consagrou todo o seu trabalho.
O critério de divisão geográfica por já desusadas províncias, ainda que discutível (como tudo…), pareceu-nos o mais adequado e eficaz, atendendo às particularidades geográficas e sociais de cada região e à permanência dos seus nomes na nossa memória.
Adoptou-se, porém, genericamente, a distinção de Ernesto Veiga de Oliveira, figura maior e indisfarçável deste trabalho, entre o litoral do Minho ao Tejo, depois prolongado na costa algarvia – festivo, social e folgazão -, e o interior dos planaltos transmontano e beirão, que se estende, embora com particularidades, ao Alentejo – austero, grave e cerimonial.
O Mapa Etno-Musical encontra-se impresso (100*70). Com os apoios do Instituto Camões, Ministério da Cultura (Direcção Regional de Cultura do Centro) e Endesa.
Extraído de Júlio Pereira